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quarta-feira, 28 de janeiro de 2015

ESTRANHOS PRAZERES.....




Graça da Praia das Flechas

Quando penso em ti
Sinto-me voluptuosa
Tomada de estranhos prazeres
Formosa
Perfeita
Gostosa. 
 Transfiguro-me ao ver teu sexo nu
Palpitante
Querendo tomar rumos errantes
Em direção ao meu centro pagão
Ponto certeiro de minha mais profunda emoção.
Sentimento intenso que aflora
Toda vez que pela minha vulva imploras.
Dizes que para ti sou um vício
Que vim para ficar
Te pego em qualquer lugar.
Sou a presença da Carne
Do desejo infinito
Cristã
Porém pagã no grito
Pecadora
Impostora
Mas de tua espada
Sou a detentora.
Desejos insaciáveis
Inconfessáveis
Tomam conta de mim
Vou serpenteando
Implacavelmente me intrometo até o fim.
Te atiço
Te atiras
Te arrebato
Tentas te defender
Mas em minha língua tesa
Estouras de prazer.
Dou-te então meu doce vinho
Que te faz enlouquecer
Tendo-me ao teu membro à lamber
Com minha sensual desfaçatez
Terminas em infinita embriaguez. 



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na Internet ***
NITERÓI – RJ

segunda-feira, 11 de agosto de 2014

COMO TE AMO...



Graça da Praia das Flechas

...E como não te amar
Se em teus braços quentes e misteriosos
Tu me envolves e embalas
Nas noites de luar ardente?

...E como não te amar
Se me recebeste bela e dengosa
Faceira e toda prosa
Pronta pra tua beleza me mostrar?

...E como não te amar
Quando ao sol escaldante
Sinto-me nua
Completamente desvendada
Em meus mais íntimos anseios
Quando no fogo de tuas águas
Derreto-me languidamente em doces "ais"?

...E como não te amar
Quando ao entardecer
Vejo o Sol, louco de paixão
Sensualmente vir te beijar
Como o amante mais ardoroso que possuis?

...E como não te amar
Se me fizeste esquecer
Como bacante louca que sou
As minhas rimas cheias de desejos impuros
Pois meu coração somente bate por ti
Desde o momento que a ti me entreguei

...Não consigo mais
Aos meus pensamentos arrumar
Desde que por ti me apaixonei
Minha doce, lírica e libidinosa Ilha de Paquetá...



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sexta-feira, 16 de maio de 2014

Cum Grano Salis




Graça da Praia das Flechas

 


Entre montes e montanhas existe um casulo

Que se abre ao anoitecer, esperando o vento amante

Chegar com seus uivos infinitos

Para nele penetrar, desmanchando-o em gemidos de Paixão

(Graça da Praia das Flechas)


......................................


Ah, se chegue, meu amante doidamente enfurecido

Com seus segredos que perfuram meu corpo quente

Como se fora aquele Homem desconhecido

Que despejou em mim loucas juras de Amor ... eternamente


Em minha pele, ainda sinto seu arrepio cortante

Que como navalha marca minhas costas nuas

Com este sussurro sensual que me incendeia

Aquecendo minhas noites solitárias pelas ruas


Se achegue de novo, meu louco amante

Que com seus quentes delírios

 Deixava-me acordada, na madrugada que morria

Envolvida em seu prazer embriagante

Acalentada pela fria sedução de minha Lua


Clamo pela memória de seu tesão vagabundo

No cio das horas de fortes emoções

 Muitas vezes virava moribunda

Quando insano você vagueava

Por antigas trilhas, em outras direções 


Minha saudade machucada chora

Sentindo falta de nossa dolorida paixão

Sinto-me fria, inválida, morta

Anônima vago saudosa, em minha imaginação

 
 
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domingo, 4 de maio de 2014

DESESPERO





Graça da Praia das Flechas




Encontro-me no mais negro abismo
Morta em meus lamentos abissais

Vem, Demônio das profundezas Infernais
Leva-me nos teus braços em fogo
De Anjo decaído que és

Eu, Mulher agoniada
Devastada em minhas carnes
Nada mais sou
Se não te tenho dentro de mim

O que me resta
 Senão apodrecer
Neste fétido lamaçal
Que se tornou meu pobre Mundo?

Volta, Homem Infernal
Que me penetrou
Com seus desejos mais impuros
Tornando-me amante devassa e preferida

Vem e envolva-me em teus braços
Em abraços de pura perdição
Queima-me às entranhas
Com todos teus vícios estranhos
A Mim!
Tua Fêmea mais devassa

Mas, volta!

E, Pecadora contumaz que sou
 Faça-me perder novamente
Toda minha Razão
 
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terça-feira, 15 de abril de 2014

ENCOSTA E ARROCHA...


 
Graça da Praia das Flechas
 
Chega
Encosta
Arrocha
Dura rocha
Engata
No rabo
Da gata.
Vem
Te quero assim
Fazendo asneira
Plantando bananeira
Em cima de mim.
Banana madura
Das boas
Das grossas
Das grandes
De Graça
Na racha
Faz pirraça
Fica assim
Enterrado em mim.
O maestro é batuta
Não foge da luta
Está sempre em pé
Amo esta boca de jacaré!
Vou beijar bem dentro
No olho do bicho...
Tu gritas
Embriagante suplício!
Doce
Um pouco ácido
Sal com pimenta
Aguenta
Senão arrebenta.
Na parede
De pé
Enfie onde quiser
Grande chefe
Boca de jacaré.
Igual nunca vi
A me morder todinha
Bem aqui
Vê ?
Estou toda roxinha
Dá tanto tesão
Sugando este bocão.
Esvaindo-me em doçura
Talvez em diabruras
Engulo com avidez
Tudo de uma vez.
Sou potranca
Não me tranco
Na retranca
Vergo a vara
Mas sustento o mastro
Que besuntado está
De mel para escorregar.
Velas ao vento
Belo ornamento
Voltando à navegar
Loucamente
Nas profundezas de meu Mar.
A - Mar!



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