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segunda-feira, 28 de janeiro de 2013

MULHER PUTA OU UMA PUTA MULHER?



(declamado por Anna Muller)
 
De: Graça da Praia das Flechas

O que queres mais de mim?
Estou aqui de peito aberto
coração batendo incerto,
por uma alma que me foi dada
que necessita ser amada...
O que queres mais de mim?
Eu vim nua e desarmada
tal qual uma desarvorada,
pássaro sem rumo
querendo voar de asas molhadas...
O que queres mais de mim?
Já não me tiraste tudo?
Não me resta quase nada,
somente meu coração
por lágrimas lavado,
que de paixão estava impregnado
e agora limpa estou
porque o tempo tudo levou...
 O que queres mais de mim?
Venha e me ataque,
não tenho medo e não faço alarde,
pois já sinto que é tarde
nem luto posso colocar,
porque não tenho por quem chorar...
O que queres mais de mim?
Restou uma vulva fria
buscando por novas energias,
que não demora a encontrar...
O corpo é de mulher ardente,
que se acha em estado fremente,
procurando um macho para copular...
O meu desejo é tanto
que não importa o espanto
que possa à alguém vir provocar...
 Eu digo o que sinto,
não me acostumo com prazer ausente,
quero de novo um corpo de homem bem quente,
o tesão é muito forte,
não me importa nem a morte,
eu jogo com a própria sorte,
para que a eletricidade de uma nova paixão,
venha me eletrocutar...
Quero em orgasmos me queimar
com o homem que está à se assanhar...
Sento neste membro em riste,
deixo-o bem teso no ato,
faço- o de gato e sapato,
quero me acabar em gozo profundo
maior que o próprio mundo,
gritar bem indecente
para este novo macho exigente:
termine com minha agonia
sugue-me noite e dia,
faça de meu corpo um ritual,
pois sei que tens por mim
uma paixão animal...
Venha agora meu escravo e senhor,
penetra-me com força e mintas que
sou seu novo e grande amor...
O que queres ainda de mim?
Já não me importa mais
a tristeza de teus "ais"
deixa-me por favor em paz,
porque nua estou me dando
para meu nobre que está chegando...
Farei com ele amor na praia
com a Lua devassa espionando,
o que está na areia se passando,
não me importarei com ela
porque não sou moça donzela,
sou uma Mulher Puta
e uma Puta de uma Mulher,
porque é assim que o moço novo me quer...

O que queres mais de mim?



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ONDE ESTÁ A CABEÇA?

 

(Acessem o Link e ouçam o Poema eroticamente declamado por Anna Muller)

Graça da Praia das Flechas

Cristã, pagã, pecadora, invasora
Cabeça desmantelada
Vazio
Vacilo
No cio
Ato
Desato depois do ato
Amor sem fim
Dentro de mim...
Salada
Confusão louca
Palavras sem nexo
Querendo só sexo
Maluca
Não meta a mão em cumbuca
Irá de novo se queimar
Desta vez
É pra torrar...
Sorridente
Valente
Feiticeira
Guerreira
Ou será
Tudo asneira?
Peneirar
Não dá
Ou nada irá sobrar
Nada
Surge do nada
Paixão
Tesão
Alucinação
Solidão
É a rima do ão...
Não há nada
Para se entender
Mesmo não...
Velha
Caduca
Entra
Na luta
Do embalo
Eu falo
Swing na moda
Quem se importa?
Esquisitice
Normal
Apelo sexual...
Sexo sem amor
Não necessita pudor
Pode misturar
Sacode
Bota tudo
AHhh, vai entrar...
No meio
Trenzinho
No final
Homenzinho?
Masturbação
Fora de cogitação
É feio
Bonito
Pego
No vício...
Está frio
Quente
Estou doente
Cabeça demente
Enrola
À cachola...
Estou indo
Te buscar
Devagar
Chego lá...
É mole
É duro
Pode transar
Até no escuro...
No rabo não
Vá lamber sabão
Tomada está
No chão
Tenho
Que agachar
Colocou
Tudinho
Naquele
Lugar...
Grito
Urro
Esmurro
Estupro
Levo tapa
Faceira
Enfeitiçada
Mulher danada
Embriagada
Paixão
Entrou
De vez
Maldito coração
Talvez...
Cristã,pagã,pecadora,invasora
Ou
Sedutora
Mulher Precursora?
Respondam
Não sei
Entre cegos
Quem tem um olho
É Rei... 



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LOUCA


Graça da Praia das Flechas

Em meus pensamentos loucos
Quando me dispo e fico nua de mim mesma
Clamo por teu nome na escuridão
Vagando vivo procurando a esmo
O prazer que só se esvai,ao me tocar com minhas próprias mãos

Na calada da noite, me possuo
Sinto fome de mim e de ti
Quando fincavas o tinhoso até o fundo
Retorço-me na saudade do que vivi

Pesado fardo é o que carrego
Nesta distância que é o meu castigo
Devastando meu eu, ardendo em fervorosa entrega
De meu corpo nu, que pensava já ter morrido

Paixão devassa, que não respeita regras
Amante sou, que permanece oculta
Ter-te dentro de mim, é o que mais quero
Inflamando meus meios, tornando-me dissoluta

Loba em cio, os uivos, o vento vai levando
O Tormento queimando no escuro de mim
As águas me escorrem, minhas coxas lambuzando
O gozo explodindo, junto com a dor que não tem fim


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domingo, 27 de janeiro de 2013

NUA




Graça da Praia das Flechas

Pensamentos loucos me invadem
Redemoinhos que me tomam à alma
Deixando-me profanamente Nua
Em meus desejos mais íntimos
Que percorrem meu corpo com um ritmo cortante
Penetrando-me como um furacão
Um tsunami de emoções perturbadoras
Que nem mesmo tento explicar

Nem mesmo a mim
Louca doidivanas das quimeras
Dos pensamentos embriagantes e rabiscados
Sempre guiados por efêmeras e ardentes paixões
De forma rude e latente...
Vertendo dores por todos os lados
Rude e latente...
Como uma estéril e bêbada dançarina da Vida
Que sombriamente vai chegando ao Grande Final
De uma vida doida e doída
Por emoções tantas vividas
Mas tantas ainda por vir
Le Grand Finale!

Onde cair?
Após o último ato tão intensamente embriagante
Onde cair?
Após o cansaço haver tomado conta
De meu corpo já lasso, mas, tão ávido ainda
Pelas cores de uma Paixão tão persistente
Que sempre se negará a morrer

Beijos vazios
Em Homem sem Alma
Calma...
    Calma...
        Calma...



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SÚPLICA




Graça da Praia das Flechas


…E eu mostrei a ele minha nudez faminta
Desmantelada em versos e prosas
Traída me sinto em minhas carnes esquecidas
Distante, tão distante, destas mãos sempre tão gulosas

Perdida estou neste monte de rimas
Enlouquecida vou seguindo meu caminho
Com ele tão longe de meus braços
Jamais sentindo o quente de meu doce ninho

Homem de minhas tretas tão doidivanas
Tenho em meu corpo o verme do Pecado
Ardendo estou, vestida de chamas
Bacante me vejo, de Fome de ti estou irada

Suplicante peço-te: -Abre minhas coxas e sorve minhas forças
E de meu alento deixe-me esvaziada
Desmanche-me a Loucura, servindo-me de abrigo
E que meu corpo junto com o teu corpo acabe



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PROVA DE MIM TUDO



Graça da Praia das Flechas

 

Abraça-me...
Sinta este fogo infernal que me envolve
Deixando-me molhada
Suada
Pelo tesão, retesada!
Toda em polvorosa
Nem sempre minhas rimas
Combinam com minha prosa.
Com você deslizante
Penetrante
Quando sinto sua estocada
Fazendo-me de escudo
Para sua dura adaga.
Abraça-me...
Veja com gulodice minhas coxas abertas
Trêmulas
Para você, meu Poeta!
Beba-me aos goles, em doses incertas.
Rola-me pela cama
Com a fome de quem me ama.
Anda!
Venha aportar em meu mar
Como náufrago à deriva
Prova da minha seiva que a ti cativa
Deixa em meu cerne
Gotas escorridas de sua própria vida.
Navega em meu cio de mulher amante
Sou Diamante!
Sinta meu sexo, sempre latejante.
Lambuza-me!
Com seu mel almiscarado
Todo meu corpo de fêmea bem amada
Seu perfume deixa meus mamilos arrepiados.
Olhando-me sempre com este olhar safado
Meu Homem despudorado!
Eu te saboreio
Com minha boca a provocá-lo
Língua escorregadia
Vadia
Dançando, bailando
Em lugares impuros
Tão puros!
Obscuros.
Mas
Cubra-me...
Deite-se sobre mim
Como potranca que sou
Entre em meu corpo
Crescendo...
Aumentando...
Ritmando...
Como se eu fosse sua música em progressão.
Canta minha melodia
E
Perca toda sua Razão...


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INFERNO




Graça da Praia das Flechas

Sou o Nada
Desalojada
Em minha própria mente
Demente
Vou rente
Em meus pensamentos
Tão insanos
Sou a Louca
Aranha sem a própria teia
Meia
Na metade minto
Puro instinto
Sou o obscuro
O lado imundo
Tão impuro
Inseguro
Sou absinto
Na verdade sinto
O medo de me perder
Enlouquecer
Nas juras
Deste amor tão pouco
Que me queima
Como o fogo do martírio
Interno
Que me deixa bamba
Troncha
Esperando o duro
No quente do furo
Esta paixão atrevida
Que lanha minha libido
É pecado,sinto
Afogo esta foda
Minha cabeça roda
Eu me vejo fera
Me faço cadela
No anoitecer
De meus ais perdidos
Por este homem bandido
Meu tesão é louco
Não há esporro que valha
Nem sangrando à navalha
Meus demônios internos
Que me erotizam
Para sempre eternos
Em meu próprio Inferno...


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VENHA PELOS "MEIOS"




Graça da Praia das Flechas

Entrando em entremeios
Estás nos meios:
Meia posse
Meio norte
Meio perdido
Meio arrependido
Meio entorpecido
De paixão sucumbido.
Não no subverso
Mas submerso
Em rio de águas caudalosas
Escandalosas.
Permaneces no contexto
Com belo texto
Não falo de Plínio
Nem de Quintiliano
História Antiga
Fora de meus planos.
Ânus!
Centro das convicçôes
Dos lampejos de tua tesa língua
Quentes beijos
Errante na bruma
Constante na espuma.
Proa embicada
Pra cima irada
Danada
Envolvida pelo antegozo
Existente no gozo
Deleite antecipado
De leite melado
Caramelado
Em pêlo.
Venha sem arreios
Adentrando nos meios
Faz o apelo
Invocação
Vertendo Emoção...
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sábado, 26 de janeiro de 2013

DESVAIRADAMENTE TUA



Graça da Praia das Flechas

Veio a chicotada inclemente
Que me levou aos Infernos
Ressuscitei sob tuas Asas
Suavemente.
Foi então que te vi
Meu Homem Anjo
Tu que me levantaste do sepulcro
Onde pouco a pouco eu morria
Mesmo fingindo que sorria.
Cantaste para mim
As mais belas canções de amor
Do que escrevo, és agora o escultor
Retiraste-me o último dos pudores
O que relutava a praticar com outros amores.
Fizeste de meu corpo
Templo pagão do sexo
Sou Sensualidade
Sou Volúpia
De todos os prazeres
Agora sou o Reflexo.
Safada
Me pegas pela aba
Carnal
Me queres animal.
Em ti vicio.
Cio
Ciente da onipotência
Presença
Poder absoluto
Infinito
No grito.
Agito em convulsões
Como tresloucada me dou
Toda poderosa
Puta 
Tendo lampejos
De meus estranhos desejos.
Tara
Ta na cara
Tá na bunda
Que abunda.
Vicio
Cio
Animal
Normal
Anal
Total.
Desvairadamente.
De Repente...
Tua
Infinitamente... 



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MEUS DESLIZES, MEUS AMORES




Graça da Praia das Flechas
 

Delírios
Matizes
Pintados em várias cores
São deslizes
Meus Amores!
Palavras soltas
Sou uma Louca.
Bocas em murmúrios
Ruídos das ondas do Mar.
Sussurros
Lamentos
Voam na aragem do vento.
Cicatrizes
Impressões duradouras
De breves mas intensas Paixões
A ponto de ofuscar a Razão.
Corpo abaixo
O membro sinto
Sucumbes sob mim.
A língua entra
Rija
Por caminhos impuros
Em puro tesão.
Mistérios
Mãos
Vãos.
Não foi em vão!
Tornozelos enfeitados
Por cordões brilhantes
Serão diamantes?
De amantes?
Boca vermelha carnuda
Fêmea
Sou classuda.
Sexo
Com intensidade
Intrepidez e profundidade. 
Nas ondas de meu Amar
Viro sereia
Tu me abraças
Desmancho-me em múltiplos gozos
Na areia.
Como mulher aranha que sou
Tu cais em minha doce teia.
Rosa Almiscarada
Intensa
Arraigada
Molhada
Onde o licor abunda.
Adivinhaste
Sou Eu
A verdadeira Garganta Profunda!




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SOU A TRETA MAIS PERFEITA...



Graça da Praia das Flechas

Deusa das matas percorro
o caminho insano das feras acuadas
pelas madrugadas de luar ardente,
aos Céus incandescendo com sua luz de fogo.
Não tem jogo...
Feiticeira dos sonhos desvairados e amantes
nos quais me pinto donzela,
e,onde sou também a mais vadia das fêmeas,
que doa-se a um simples olhar dos machos embrutecidos,
pecadores que são,
esfomeados de minha carne,
desejando-me nua e profana.
Sou desumana...
Dona de garras afiadas
que se tornam armas,
ao percorrer corpos quentes e suplicantes por gozos.
Os mais escabrosos...
Mulher desgarrada da vida,
vampira do papel,
embrenho-me por caminhos desconhecidos,
onde meu corpo,muitas vezes sofre com minhas loucuras
tão impuras,
que continuamente não me deixam dormir em paz.
Nunca mais...
Dama da noite, traiçoeira,
vou de encontro à podridão do mundo, nauseabundo,
dos prazeres mais imundos,
tão fugazes são na vida, como pútridos são na morte!
Morte!
Ó inglorioso Ser!
Pavor dos que sucumbem,
embriagados pelos pecados mais horrendos,
nos quais a natureza humana se afoga,
sem consolo.
Dos tolos...
Sou infratora de muitos crimes,passionais ou não,
na vitória sigo em frente,
e da derrota me escondo,
caminho sobre os escombros do que resta,
gloriosa desdita.
Rio-me da vida...
Sou a treta mais perfeita,
dos ineptos e bêbados,
a mentira mais pura,
mas, tão impura,
navego docemente nos sortilégios,
na magia de sedução que exerço sobre os machos.
Meus doces capachos...
Alastro-me como erva daninha,
tomo conta de todos os sentidos,
com minha depravação animal,
sim, sou amoral. Em devaneios, irracional.
Sem igual...
Sou festa no tatame,
a infame!
Conheço todas as lutas, mutretas,
das gretas sou a mais suculenta.
Arrebento...
Não sigo regras em nenhuma de minhas entregas.
Não tenho dogmas,
Sou absoluta,
em meus espetáculos represento,
dou minha cara a tapa ,
caminho nos meandros das vielas escuras, enlameadas,
bebo do fel mais amargo,
absinto sou,
mas, rio-me da desgraça,
sou Graça,
a Vilã em Festa!
De Sodoma e Gomorra
Impostora
Sedutora
Bacante
mas, a mais fiel das Amantes... 


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DESEJOS DA CARNE




Graça da Praia das Flechas 

Coração batendo rápido no peito
Corpo voluptuoso,ainda insatisfeito
Por este desvario que me devora
Me Avassala
Me Desaba
Me Desarma
Me Acaba.
Árvore de raiz grossa
Enterrada
Na Terra plantada
Molhada.
Carne macia
Penugem púbica doirada
Sem nada.
Tormento
Estrelas brilham no firmamento
Sorri para mim
Faminto
Corpos unem-se de novo
Labirintos.
Vai,bem fundo
No infinito de meu Mundo
Escuridão
AHHhhhm! Abismo profundo
Toca rubra que em fogo consome
Sorve
Empurra
Envolve
Outra vez engole.
Seiva picante jorra
Em jatos quentes
Fica mole.
Mulher arreliada
Depravada
Não vale nada.
Vai de novo sobre
Com as mãos
Segura
Suga
Pra dentro
Pra fora
Em volta
No todo
Até o atrás
Não agüenta mais.
Insisto
Não desisto
Quero muito mais.
Vou mais uma vez por cima
O duro na minha boca
Cálida e Louca.
Rebolo em sua língua
Me xinga
Grito: enterra!
Guerreiro bom
Não foge à guerra
Ao Éter me leva.
Para Paixão não existe preço
Apenas muda de endereço.
Poeta sou
Do Amor
Do Despudor
Levo em meus seios
Os mistérios ainda não descobertos
Dos meus meios.
Sou mar em tormento
De tesão por ti
Em ondas furiosas arrebento.
Oh! Carne profana perfumada
Tão mal amada
Mas,um dia ainda achará
Sua eterna e impetuosa morada. 




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Corpos, Braços, Pernas, Chão



Graça da Praia das Flechas

Corpos
Braços
Pernas
Chão
Cheiro de sexo intenso
Odor almiscarado
Verão.
Suores escorrendo
Noite de desvario
Cio no ar
Sofreguidão
Gritos, sussurros
Verbo Amar.
Tanta devassidão
Pêlos molhados
Líquido jorrando
Em mar salgado
Pecado
Luxúria
Gemidos
Lábios
Rego devassado.
Lambuzada, lambida
Lentamente
Pausadamente
Tudo danadamente
Da mente
Demente.
De desejo treme
Do leite tem sede.
Nua
Tua
No caldo
Da porra
Deitada
Na carne
Sal nas entranhas
Sede
Tamanha
Sebo
No rego
Na aranha.
Corpos
Braços
Pernas
Chão
Cheiro de sexo intenso
Odor almiscardo
Verão.


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