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quarta-feira, 27 de março de 2013

CIO VAZIO





Graça da Praia das Flechas


Sexo ardente, pensando indecente.

Homem onde estás?

Por ti me contorço

No esforço me acaricio, no cio... vazio...

Sede intensa

Paixão imensa é demência

Maluquice

Burrice...

Te dou por trás

Não ligue para meus Ais...

Me pegue

Membro em riste

Anda

Penetre-me

Aumente meu apetite!

Põe em cima

Embaixo

Na frente

Atrás

Não pára, quero mais...

Está tudo em fogo

Não escondo meu jogo...

Meu sexo perfumado.

Vem, me coma!

Safado!

Assim! Me masturbe, tarado.

Sou fruta madura

Suculenta.

Beba de mim, em meu cálice carmim...

Violentada

Endemoniada

Renegada sou...

De Amor, o Homem em prantos ficou...

Mulher não morre

Tem sorte, mata num só golpe...

Misteriosa.

Vou reluzente de gozo

Procurando pelo mundo, o homem chorando de novo..

JOGO FORA O CIGARRO




Graça da Praia das Flechas

Através deste cigarro
Que estou fumando
Só para te fazer charme de mulher fatal
Pois tremeluzem através da fumaça
Nossos anseios
Quase um prazer carnal...
Ouvindo esta música sublime que nos conduz
Para um passado próximo e perturbador
Que nos enchia de esperanças e de amor...
Trazendo saudades daqueles momentos
Onde não conhecíamos o sofrimento
Que um dia se abateria sobre nós...
Este sentimento de dor
Que nos machuca, é feroz...
AHHh, Amor!
Não sonhes apenas
Tornemos real
Revivamos novamente
Todo aquele delírio
Aquela volúpia
Que nos tirava do normal...
Te encontro sonhador e poeta
Ardente de calor e de desejo
Vem!Eu jogo fora o cigarro
E espero loucamente
Pantera que sou
Por teus desvairados beijos... 


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quarta-feira, 20 de março de 2013

QUE ME CHEGUE COM SUA FOME





 

Graça da Praia das Flechas


Sou fera de terra sagrada
Possuo densa floresta no ventre
Com minhas coxas te laço
Quando entre uivos e soluços
Com sua arma me rende.
Venha com a lança em riste
Mira meu ponto nervoso do amor
Satisfaça seu interminável apetite
Fico bravia, esperneio
Mas não tenho medo da dor.
Embriague-se com o sangue de minha ferida
Eu morro rugindo pra lua
Alimente-se de minha carne viva
Sou apetitosa e doce, se devorada crua.
Na neblina da noite que desce
Disfarçada pra nos espiar
Sou fêmea faminta fazendo uma prece
De quatro espero, pro meu macho saciar.
Meu sumo brota em fios, escorregadio, safado
Por entre meu rego apertado e macio
Minhas pregas são tenras, num remanso suado
Aguardando o derrame em jatos
Do enorme volume de seu caudaloso rio





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sábado, 2 de março de 2013

INFERNO EM MEU CORPO






Graça da Praia das Flechas

Tenho a mente desesperada
Não posso fazer nada
Sinto-me enclausurada
Tal qual fera enjaulada
Quando tenho pensamentos
De estar vivendo tormentos

Coração parece doente
Batendo feito louco
Pulsando diferente
Num dolorido palpitar
Sinto-me como uma doida
Minha vida é toda errada
Só vivo ensandencida
Por meus demonios internos
Já procurei por todos os meios
Deles me livrar
Ou irei num hospício parar

Minha mente faz-se demente
De pensamentos impuros
Sou como uma nau sem rumo
Sem destino certo
Sem porto para aportar

Meu corpo não tem dono
Tem veneno e não amor
Quando me lanço sem pudor
Em aventuras ousadas
Que nunca terão futuro
Deixando-me mais e mais
Da vida desencantada
Quando em quartos de motéis
Passo as minhas noites
Com homens diferentes
Que não me dizem nada

Apenas matam a minha fome
De sexo insaciável
Deste furor uterino
Que marca meu destino
Tal qual uma Messalina
Uma vagaba em desatino

Quero meu Amor de volta
Batendo à minha porta
Estou a tua espera
Já não aguento mais
Por favor ouça os meus "Ais"

Este meu sexo ardente
Não sabe viver sozinho
Precisa de carinho
De tua boca quente
Que me lambia indecente
Fazendo-me de prazer gritar
E com meu corpo trêmulo, ficar

Estou enlouquecida
Tal qual fera ferida
Que arriscou a própria vida
Para ter o seu amor
Entremeado de furor
Levando a própria alma
Em delírios tão eternos
Ao sentir em meu coração
A dolorosa sensação
De viver no próprio Inferno

Amores sem pudores
Acontecidos no passado
Fizeram-me deixar de lado
O Amar verdadeiro
Aquele que nos traz
Vontade de querer mais
Virei mulher cruel
A Vampira do papel
Conquistando desejos insanos
Muitas vezes
Execrados pelos Homens

Vem meu doce amor
Ajude-me por favor
Leve-me com você
Pois sinto que vou morrer

Quero provar de seus beijos
Matar nossos desejos
Mesmo sendo profana
Sou mulher e amante
Do homem que é guerreiro
E não tem medo de enfrentar
A crítica do povo infame
Que não sabe discernir
Um amor tão grandioso
De outro que é apenas aventura
Tornando-me cada vez mais impura


 Volte amado meu
Que à minha alma ilumina
Acabe assim com minha triste sina


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