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terça-feira, 26 de novembro de 2013

A TINHOSA...



Graça da Praia das Flechas
 
Em febre te chamo
Com fome te como
Te sarro
Sacio
Não saio do cio
Paixão violenta
Com meus sentidos arrebenta
De noite saio como louca
À procura de uma boca
  Pra minha acalmar
Até que chegues
E venha minha sede matar
Em sonhos te traio
Nos delírios que caio
Minhas coxas vibrantes
Te chamam, meu amante
Sou mulher
Que sabe o que quer
Sou maneira
Faceira
Guerreira
Não mato com Flechas
Nem tiros eu dou
Minhas armas são Rimas
De Paixão, Sexo e Amor
Este esperar é uma agonia
Nos escraviza dia a dia
Conheço tuas taras
Todas as tuas fantasias
Faço estrepolias
Te coloco com tesão
Com tamanha ereção
Que só faltas explodir
Como um trovão à rugir
Relâmpagos à iluminar
Meu corpo que vais
Com tua seiva em jatos molhar
Arrepio
De frio
De Calor
Vulcão de amor
A ti pertenço
Entre fundo!
Afunde
Mar bravio
Em ondas me solto
Revolta te afogo
Água doce
Água salgada
Não sei de mais nada
Apenas esta demência
Que em mim se instala
Teu galho está dentro
Virulento
Machucando
Sangrando
Estou urrando
Arrebatada, exagerada, irracional
Em mim predomina
A paixão animal
Tonta estou, sem rumo
Grito rente
Rápido
Te engulo diferente 
De trás pra frente
Teu líquido copioso
Deixa meu mar tinhoso
Fogoso
Voluptuoso
A derramar o teu Amar
Tudo o que vens
Com tua língua pegar...




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NITERÓI - RJ

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