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sábado, 26 de janeiro de 2013

DESVAIRADAMENTE TUA



Graça da Praia das Flechas

Veio a chicotada inclemente
Que me levou aos Infernos
Ressuscitei sob tuas Asas
Suavemente.
Foi então que te vi
Meu Homem Anjo
Tu que me levantaste do sepulcro
Onde pouco a pouco eu morria
Mesmo fingindo que sorria.
Cantaste para mim
As mais belas canções de amor
Do que escrevo, és agora o escultor
Retiraste-me o último dos pudores
O que relutava a praticar com outros amores.
Fizeste de meu corpo
Templo pagão do sexo
Sou Sensualidade
Sou Volúpia
De todos os prazeres
Agora sou o Reflexo.
Safada
Me pegas pela aba
Carnal
Me queres animal.
Em ti vicio.
Cio
Ciente da onipotência
Presença
Poder absoluto
Infinito
No grito.
Agito em convulsões
Como tresloucada me dou
Toda poderosa
Puta 
Tendo lampejos
De meus estranhos desejos.
Tara
Ta na cara
Tá na bunda
Que abunda.
Vicio
Cio
Animal
Normal
Anal
Total.
Desvairadamente.
De Repente...
Tua
Infinitamente... 



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Poema Registrado
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na Internet *** 
NITERÓI - RJ 

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