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sábado, 26 de janeiro de 2013

DESEJOS DA CARNE




Graça da Praia das Flechas 

Coração batendo rápido no peito
Corpo voluptuoso,ainda insatisfeito
Por este desvario que me devora
Me Avassala
Me Desaba
Me Desarma
Me Acaba.
Árvore de raiz grossa
Enterrada
Na Terra plantada
Molhada.
Carne macia
Penugem púbica doirada
Sem nada.
Tormento
Estrelas brilham no firmamento
Sorri para mim
Faminto
Corpos unem-se de novo
Labirintos.
Vai,bem fundo
No infinito de meu Mundo
Escuridão
AHHhhhm! Abismo profundo
Toca rubra que em fogo consome
Sorve
Empurra
Envolve
Outra vez engole.
Seiva picante jorra
Em jatos quentes
Fica mole.
Mulher arreliada
Depravada
Não vale nada.
Vai de novo sobre
Com as mãos
Segura
Suga
Pra dentro
Pra fora
Em volta
No todo
Até o atrás
Não agüenta mais.
Insisto
Não desisto
Quero muito mais.
Vou mais uma vez por cima
O duro na minha boca
Cálida e Louca.
Rebolo em sua língua
Me xinga
Grito: enterra!
Guerreiro bom
Não foge à guerra
Ao Éter me leva.
Para Paixão não existe preço
Apenas muda de endereço.
Poeta sou
Do Amor
Do Despudor
Levo em meus seios
Os mistérios ainda não descobertos
Dos meus meios.
Sou mar em tormento
De tesão por ti
Em ondas furiosas arrebento.
Oh! Carne profana perfumada
Tão mal amada
Mas,um dia ainda achará
Sua eterna e impetuosa morada. 




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Poema Registrado
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na Internet *** www.2be.com.br
NITERÓI-RJ

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