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domingo, 27 de janeiro de 2013

SÚPLICA




Graça da Praia das Flechas


…E eu mostrei a ele minha nudez faminta
Desmantelada em versos e prosas
Traída me sinto em minhas carnes esquecidas
Distante, tão distante, destas mãos sempre tão gulosas

Perdida estou neste monte de rimas
Enlouquecida vou seguindo meu caminho
Com ele tão longe de meus braços
Jamais sentindo o quente de meu doce ninho

Homem de minhas tretas tão doidivanas
Tenho em meu corpo o verme do Pecado
Ardendo estou, vestida de chamas
Bacante me vejo, de Fome de ti estou irada

Suplicante peço-te: -Abre minhas coxas e sorve minhas forças
E de meu alento deixe-me esvaziada
Desmanche-me a Loucura, servindo-me de abrigo
E que meu corpo junto com o teu corpo acabe



Poema Registrado
*** Campanha pelos Direitos Autorais
na Internet ***
NITERÓI – RJ


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